Pesquisador aborda os desafios da pesquisa no campo da Comunicação

A pesquisa colaborativa em comunicação deve acompanhar a trajetória do estudante desde o início da graduação, participando dos projetos de iniciação científica até ao aperfeiçoamento na pós-graduação. Com essa temática, o professor Juliano Domingues, coordenador da Cátedra Luiz Beltrão de Comunicação da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) iniciou o Pesquisa em Debate “Pesquisa Colaborativa em Comunicação”, na última segunda-feira (28), na Semana de Integração em comemoração aos 20 anos do curso de Jornalismo em Multimeios, com mediação da professora Teresa Leonel.

Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Juliano Domingues destacou a importância dos programas de Iniciação Científica no campo das Ciências Sociais Aplicadas, como primeiro estímulo à formação de futuros cientistas da comunicação, tal como é valorizado pelas agências de fomento na área de exatas e saúde “Às vezes, associamos o cientista apenas a algumas profissões como da área de saúde e exatas, porém produzimos também ciência da comunicação”. Com ferramentas do campo científico dentro da área da comunicação, o profissional pode desenvolver e aperfeiçoar seus métodos de averiguação e desenvolva produtos com base em evidências científicas.

O professor Juliano também abordou a importância da continuidade da formação na pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) e os programas de mestrado profissionais. “Nem sempre o aluno que decide fazer mestrado deseja seguir o magistério docente, para que se torne professor, existem outros processos que ocorrem após a conclusão e que ajudam o profissional na sua carreira”.

Ele recomendou que o estudante desenvolva o interesse no desenvolvimento de produtos científicos criados no ambiente ainda na graduação, pois podem contribuir para projetos futuros. Um exemplo são os editais para financiamento de pesquisas e projetos de inovação. “Boas oportunidades para o profissional da comunicação podem surgir que estimulam à formação do pesquisador na área de estudo e no desenvolvimento de produtos”.

Durante a roda de conversa, os estudantes puderam esclarecer dúvidas sobre a transição de carreira de profissional para pesquisador após finalizar o curso de graduação, e sobre as oportunidades de fazer mestrado acadêmico e/ou profissional.

Texto: Eduarda Moret/Andrea Cristiana Santos
Imagens: Levi Varjão/Alexandre Santos

Palestra reflete a importância da pesquisa e extensão nos 20 anos de Jornalismo em Multimeios

A pesquisa e a extensão estão diretamente conectadas com a formação acadêmica do estudante de Jornalismo em Multimeios e o seu crescimento intelectual e profissional. Esta foi a temática do “Pesquisa em Debate: Panorama da Pesquisa e Extensão no curso”, realizada na última sexta-feira (25), na Semana de Integração em comemoração aos 20 anos do curso de Jornalismo em Multimeios, no Auditório Multimídia do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

A professora Carla Paiva relembrou a implantação do curso, implementado há 20 anos a partir de uma pesquisa de opinião pública junto a comunidade externa e construída com participação de pesquisadores do Rio Grande do Norte. Para a professora, a pesquisa foi essencial para a consolidação acadêmica do corpo docente, a expansão dos projetos de pesquisa e dos grupos de pesquisa. No desenvolvimento do curso, a pesquisa de iniciação científica também demonstrou ser um diferencial na formação dos discentes e na consolidação das carreiras dos profissionais de Jornalismo. A professora Carla ressaltou que o estudante, ao fazer iniciação científica, aprende a usar, com rigor, instrumentos metodológicos na construção do referencial teórico e na coleta de dados, o que o auxilia no desenvolvimento acadêmico.

Alguns dos bolsistas de iniciação cientifica investiram na formação de pós-graduação Stritu Sensu (mestrado e doutorado) e outros também atuam em instituições publicas, como assessores de imprensa e jornalistas em diversos setores.  Carla Paiva trouxe relatos de experiências de egressos de Jornalismo que participaram e foram bolsistas de iniciação científica. Nos relatos, eles demonstraram que a pesquisa ajudou a desenvolver a comunicação verbal e escrita, bem como ampliaram o horizonte de expectativa de vida e profissional. A jornalista Priscila Souza conta sobre sua experiência na iniciação científica e como o ambiente de pesquisa e a fez questionar os modos de representação do próprio ato de fotografar o semiárido.

Em um segundo momento do evento, a professora e coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão, Andrea Cristiana Santos, refletiu sobre os desafios da extensão na universidade, colocando em pauta a colaboração com a comunidade externa, o campo interdisciplinar necessário ao processo formativo dos discentes e a implantação da curricularização da extensão. “Precisamos entender que fazer extensão também envolve um ato político no sentido de que deve haver um dialogo com a comunidade, a fim de buscar soluções para problemas que estão no nosso entorno”, ressaltou.

A professora também buscou mostrar aos alunos a importância de integrar ensino, pesquisa e extensão no processo formativo. O jornalista Emerson Rocha, repórter dos portais Globo Esporte e G1 da TV Grande Rio, descreveu como o projeto Agência MultiCiência o ajudou a melhorar a redação jornalística, a apuração dos fatos e acontecimentos jornalísticos e o fazer jornalismo com responsabilidade.

Na roda de conversa, professores e estudantes também compartilharam dúvidas sobre como haver o maior envolvimento da comunidade discente nos projetos de iniciação científica e de extensão.

A conversa entre discentes e docentes sobre a atuação da pesquisa e da extensão na graduação também se estendeu para soluções, inovações e adaptações às novas formas de jornalismo e comunicação no mercado e na academia, desde a retomada da rádio poste no Departamento de Ciências Humanas (DCH III) até a criação de startups e empresas júnior para fomentar a inscrição de editais e projetos.

Texto: João Pedro Tínel

Imagem: Alexandre Santos/ Levi Varjão

Mostra audiovisual reúne alunos e egressos da UNEB

A ‘Semana de Integração’ do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) exibiu nas últimas quarta e quinta-feira (23 e 24), produções audiovisuais de alunos e ex-alunos do curso de Jornalismo. A mostra reuniu professores, egressos, veteranos e calouros com o objetivo de divulgar vídeos de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e das disciplinas de Telejornalismo I e Movimentos Sociais.

Para a professora Dalila Santos, atividades como essas são importantes pois propõe o contato dos calouros com produções feitas por alunos que já passaram por disciplinas práticas e possuem embasamento teórico e metodológico, na produção de reportagens especiais e documentários.

“A mostra serviu para fazer esse intercâmbio com o objetivo de incentivar os novos estudantes a produzirem dentro das disciplinas, não apenas nos seus TCCs,” completou Dalila Santos, professora do curso de Jornalismo da Uneb.

Na abertura da Mostra, na quarta-feira (23), foi exibido o Documentário ‘Sobrado das Margens (2019)’, que foi produto do TCC do jornalista Danilo Souza, egresso da Uneb. O documentário é o relato de pessoas que migraram em busca de um novo lar, devido à inundação da vila de Santana do Sobrado–BA, em favor da implantação da Usina Hidrelétrica de Sobradinho-BA.

“Foi o trabalho de mais de um ano de dedicação que resultou em um documentário de quase uma hora de duração. Desde o lançamento, cada exibição tem sido uma experiência muito legal. Foi muito especial voltar pra Uneb pra exibir um trabalho tão importante para a região porque conta também um pouco da nossa história regional,” contou Danilo Souza, jornalista egresso da Uneb.

Na segunda noite, a mostra audiovisual exibiu as reportagens produzidas pelos alunos das disciplinas de Telejornalismo I e Movimentos Sociais.  ‘Resistência do Movimento Negro em Juazeiro (BA)’ aborda aspectos religiosos, musicais e histórico-culturais desse movimento, buscando contribuir com visibilidade à resistência e à cultura negra em Juazeiro e ‘MST: Um olhar para um movimento criminalizado’, uma produção que demonstra como o MST se articula em Juazeiro (BA), de que maneira se organiza e quais suas bandeiras e pautas.

“Eu achei a amostra de grande importância por ser um espaço para os estudantes socializar os trabalhos com outros. Isso é uma forma de incentivo pra outros alunos produzir reportagens como essas. Eu sempre comentei com os colegas que a gente tinha que ter mais espaços de socialização dos nossos trabalhos,” declarou Henrique Silva, aluno do 7º Período de Jornalismo da Uneb.

Nesta segunda-feira (28), encerrando a Semana de Integração, acontece a mesa redonda Desafios da pesquisa colaborativa em comunicação com Juliano Domingos, coordenador da Intercom.

Texto: Karyne Ramos/Klébia Muricy

Imagem: Karyne Ramos

Projeto de Extensão da UNEB lança exposição com resumo de atividades

A Brinquedoteca Universitária Manoel de Barros, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) lançou a exposição de ações do projeto de extensão do período de setembro de 2020 a dezembro de 2022. A mostra reúne imagens de atividades realizadas durante os últimos dois anos.


“Essa exposição é muito importante, não só para a Brinquedoteca e para o projeto de extensão que leva o mesmo nome, mas também para o Colegiado de Pedagogia e para o Departamento, pois é um registro das atividades que mais de 90% delas foram realizadas remotamente com as crianças em parceria com escolas municipais,” declarou Maisa Antunes professora e coordenadora da Brinquedoteca Universitária Manoel de Barros.


A mostra marca o encerramento das atividades do projeto sob a gestão da professora Maísa e reúne cards de atividades feitas entre 2020 e 2022. A exposição segue até 31 de agosto e está aberta à visitação no horário vespertino e noturno, na Galeria Ivan Cruz, localizada no rol de entrada do DCH III.

Brinquedoteca Universitária Manoel de Barros


Inaugurada em 17 de outubro de 2014, a Brinquedoteca surgiu como um espaço de apoio às crianças, filhas e filhos das estudantes, funcionárias e professoras, ficando conhecida, carinhosamente, como UNEB BABY. A Brinquedoteca Universitária Manoel de Barros está vinculada ao Núcleo de Educação Infantil e Anos Iniciais desde 2018. Trata-se de um espaço de formação do pedagogo e de um ambiente epistemológico articulador dos campos ensino, pesquisa e extensão. Entre os anos de 2020 e 2022, o projeto de extensão em parceria com as escolas municipais Crenildes Brandão e Professora Maria de Lourdes Duarte realizaram encontros de Contação de história, brincadeiras e atividades lúdicas.

Texto: Karyne Ramos/Klébia Muriy

Imagem: Karyne Ramos

Pesquisadores da Comunicação discutem marcos teóricos acerca do racismo

Nos últimos anos, pesquisadores têm desenvolvido estudos sobre o racismo na comunicação. Entretanto, surgem questionamentos acerca dos marcos conceituais para se referir às pesquisas do campo, tais como racismo estrutural, forma social escravista ou ainda se os estudos devem formular uma outra proposta.


Diante da relevância desse tema, o Grupo Rhecados reuniu os pesquisadores e intelectuais de referência no Brasil, Muniz Sodré, Dennis de Oliveira e Rosane Borges, na roda de conversa “Estrutura ou forma social escravista: o racismo na comunicação”. A finalidade foi buscar um posicionamento dos estudiosos sobre as abordagens mais adequadas para se pensar a temática.


O evento, que aconteceu na noite da última terça-feira (22), foi mediada pelas professoras do curso de Jornalismo em Multimeios da UNEB e também pesquisadoras da área Marcia Guena e Ceres Santos e apresentada pelo jornalista e mestre Jadir Souza, na Semana de integração em comemoração aos 20 anos do curso de Jornalismo em Multimeios, na UNEB em Juazeiro.


O momento foi iniciado com um minuto de silêncio em homenagem à liderança quilombola Bernadete Pacífico, assassinada no último dia 17, na Bahia, contando também com a manifestação dos professores presentes. O seminário teve como discussão central o questionamento do Grupo de Pesquisa para os convidados sobre como os estudos devem se posicionar com relação aos conceitos de racismo estrutural ou forma social escravista, como também se devem formular outra proposta.


Pela perspectiva do jornalista e coordenador científico do Centro de Estudos Latino-americanos sobre Cultura e Comunicação (CELAC), Dennis de Oliveira (USP), não se faz necessário assumir uma nova posição do grupo. Ele busca pensar o racismo para além de uma discussão comportamental. O pesquisador cita um paper que apresentou que analisa como alguns veículos cobriram as questões relativas ao preconceito e racismo, e apesar da visibilidade maior, o genocídio de jovens negros e práticas raciais mais violentas continuaram crescendo, através do que ele chama de um “arcabouço ideológico de desumanização dessa população”.


O professor emérito da UFRJ e estudioso da comunicação, Muniz Sodré, apresentou uma problematização a respeito do tema racismo estrutural, pois compreende que “a estrutura é indiferente ao que ocorre dentro dela”. Dessa forma, o racismo no Brasil deve ser visto como institucional e não estrutural, como uma discriminação concreta e formal, que se manifesta no mercado de trabalho, bem como mobiliza padrões estéticos em ação. Ao situar a problemática nesse escopo teórico, é possível pensar em uma transformação das instituições quanto a temática e fomentar novos estudos no campo da comunicação.


Com livros publicados sobre a temática racial na comunicação, a jornalista e pesquisadora Rosane Borges trouxe uma perspectiva de abordagem que pensa o racismo no campo da comunicação em que as formas e estruturas não estão em oposição. Segundo a jornalista, o que garante as especificidades do racismo brasileiro é uma forma social escravista.

Contribuição do Debate

O estudante de Direito Guilherme Almeida da Silva ressaltou a importância da discussão sobre o racismo para a comunidade acadêmica. Ele avalia que foi uma oportunidade relevante reunir pesquisadores e intelectuais para debater sobre raça e racismo no Brasil, pois estimula uma transformação social. “Pudemos testemunhar que a discussão em si representa um momento ímpar do desenvolvimento dos debates teóricos acerca do racismo.” Ele acrescenta ainda que o Rhecados e a UNEB “acertaram na proposição do debate”, por ser um tema relevante para os diversos campos do conhecimento.

Texto: Laise Ribeiro/Karyne Ramos/Andreia Cristiana Santos

Imagem: Divulgação

Estágio em Jornalismo tematiza início da Semana de Integração

Rodas de conversa com profissionais do jornalismo, mostra audiovisual e curso de edição de vídeo fazem parte da ‘Semana de Integração’ do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). As atividades realizadas pelo Colegiado de Jornalismo em Multimeios seguem até a próxima segunda-feira (28) e tem como objetivo integrar a nova turma e promover debates sobre temas importantes para os futuros jornalistas.

Já na abertura da Semana de Integração, os alunos puderam participar de uma roda de conversa sobre o ‘Campo de estágio em Jornalismo’, com as jornalistas Manuela Pereira e Renata Freitas, e a estudante do 9º Período de jornalismo, Ruana Costa. Para o professor Cecílio Bastos, as atividades são de grande importância por promover a discussão de temáticas que são cruciais para o repertório de todos discentes.
“Organizamos para que a semana contemplasse debates em torno do ensino, da pesquisa e da extensão. E aqui estamos mencionando um conjunto de aulas interdisciplinares que integram toda a comunidade acadêmica do curso,” completou Cecílio Bastos.


Após a abertura, a programação seguiu com o ‘Encontro dos estudantes com o Centro Acadêmico de Comunicação Social (Cacos)’.


“O nosso objetivo foi apresentar o Cacos e quais os seus projetos, além de conhecer os alunos e ter uma conversa com eles. Foi algo que a maioria de nós não tivemos quando chegamos, então sentimos que era necessário mostrar que existe um lugar de ajuda e esperança aos calouros,” contou João Pedro Tínel, coordenador geral do Cacos.


O dia encerrou com a realização da oficina de edição de vídeo com Chico Nascimento, cinegrafista da TV UNEB. Para Laila Michelle Santos, aluna do quarto período de Jornalismo, a oficina de edição de vídeo é uma iniciativa importante para a sua formação.


“Está sendo uma experiência incrível, onde temos a oportunidade de aprender sobre essa área que é muito importante para a nossa profissão. Às vezes tenho algumas dificuldades, mas faz parte do processo e está valendo a pena cada esforço,” acrescentou Laila Michelle Santos, estudante de Jornalismo.

Nesta terça-feira (22) acontece a mesa redonda ‘Racismo Estrutural ou Forma Social Escravista: Um Debate para a Comunicação’ realizado pelo grupo Rhecados.

Texto: Karyne Ramos/Klébia Muricy

Imagens: Alexandre Santos

Roda de conversa encerra a Semana de Acolhimento da UNEB

Nesta sexta-feira (18), o curso de Jornalimo em Multimeios do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), encerrou as atividades da Semana do Acolhimento com uma roda de conversa com egressos da instituição. O evento marca o retorno às aulas com a recepção aos novos alunos do curso.

A roda de conversa contou com a participação das jornalistas Elka Macedo, Assessora de comunicação do Projeto Pró-Semiarido – Projeto da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Jacira Felix, da Rádio Tropical Sat e página Juá Notícias e do jornalista Jadir Souza, Assessor de Comunicação do IFSertãoPE.

A programação da Semana do Acolhimento iniciou na última segunda-feira (14) com a aula Inaugural ‘A Universidade, seus Agentes e a Transformação da Realidade Socioeconômica do Semiárido’, ministrada pela Prof. Dra Edonilce Rocha Barros (Diretora do DCHIII). Em seguida, o coordenador do Colegiado Prof. Dr. Emanuel Andrade apresentou o curso de Jornalismo em Multimeios. Os calouros ainda participaram de visita às instâncias do Departamento, aos Laboratórios do curso, roda de conversa sobre Pesquisa e a Extensão na UNEB, Assistência Estudantil Mais Futuro e Atividades Acadêmicas Cientificas e Culturais (AACC), além de outro bate-papo com os ex-alunos Priscila Lima, chefe de redação da TV São Francisco e Will Carvalho, jornalista e empreendedor.

“Foi muito bom participar das atividades nessa semana de acolhimento principalmente das rodas de conversas com profissionais da área de jornalismo. Acredito que esses encontros foram essenciais para tirar nossas dúvidas e nos ajudar a conhecer o curso,” contou Eduarda Cardoso, caloura do curso de Jornalismo da UNEB.

O colegiado realizará a Semana de Integração para os alunos do curso de Jornalismo em Multimeios, entre os dias 21 a 28 de agosto.

Texto: Karyne Ramos/ Klebia Muricy
Imagem: Divulgação.

Alunos da UNEB Juazeiro apresentam pesquisas em encontro científico nacional

Alunos do curso de Jornalismo em Multimeios, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), campus III da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) participaram da 75ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro que reúne renomados pesquisadores, cientistas e acadêmicos de todo país aconteceu entre os dias 23 a 29 de julho na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A SBPC é um dos eventos científicos mais prestigiados do Brasil proporcionando um espaço para a divulgação e a discussão de estudos e pesquisas em diversas áreas do conhecimento. Na oportunidade os alunos Jonatas Pereira e Otávio Duarte apresentaram suas pesquisas científicas resultado da participação dos discentes no Projeto de Pesquisa “Comunicação e Saúde em Tempos de Pandemia da Covid-19”, sob a orientação da professora Andrea Cristiana.

A pesquisa ‘Lembrar os mortos: Estudo de casos das escritas de Eliane Brum sobre a pandemia da Covid -19’, foi apresentada pelo estudante Jonatas Pereira. O trabalho conta com o estudo de caso da produção jornalística de Eliane Brum, que busca compreender o discurso relacionado às mortes de povos tradicionais e violências cometidas contra o povo brasileiro no contexto pandêmico, bem como identificar o tratamento dado às fontes jornalísticas por Brum em suas colunas no El País Brasil.

“Foi muito bom ter esse diálogo ali corpo a corpo com pessoas, falar sobre o trabalho e introduzir de certa maneira essas pessoas ao trabalho jornalístico da Eliane, foi muito gratificante. Então, eu considero que contribuiu muito para o meu amadurecimento acadêmico e para a minha formação profissional,” declarou Pereira.

Já o trabalho ‘Em tempos de covid-19: A cobertura da Folha de São Paulo no combate à desinformação’, foi apresentado por Otávio Duarte. A pesquisa tem como base matérias do jornal Folha de São Paulo, durante períodos importantes da pandemia, com o objetivo descobrir como os jornalistas trataram o assunto da ciência, as formas que eles encontraram de trazer fontes científicas e como traduziram essas informações para o público.

“Pra mim foi uma experiência única porque durante todos esses anos vimos a desvalorização da ciência. Então, ver que a nossa pesquisa teve o reconhecimento merecido e que através dela podemos ajudar pessoas a entender que a desinformação é uma situação que precisa ser tratada imediatamente dentro da nossa sociedade. Nós como cientistas precisamos fazer mais pesquisas e levar pra esse público a necessidade de se combater a desinformação,” ressaltou Duarte.

Para a professora e coordenadora do projeto de pesquisa Comunicação e Saúde em Tempos de Pandemia da Covid-19, Andreia Cristiana, que acompanhou os alunos durante a apresentação dos trabalhos no encontro, é de grande importância que os alunos participem de eventos que estimulem a produção de pesquisas científicas.

“Destaco a oportunidade dos alunos de apresentar as pesquisas desenvolvidas no DCH III e conhecer experiências fantásticas da produção de ciência na educação básica, como a SBPC Jovem, o que nos permitiu perceber a importância de a universidade desenvolver parcerias com a educação básica seja na pesquisa, na extensão e no ensino,” disse Andreia Cristiana Santos, professora.

Texto: Karyne Ramos/Klébia Muricy

Imagem: arquivo pessoal

Projeto da UNEB em parceria com a UPE aproxima teatro e literatura

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Universidade de Pernambuco (UPE) uniram-se para criar o projeto Teatro para ninguém, teatro para todos, que tem o objetivo de promover a exploração e apreciação da arte em suas diversas linguagens, por meio da interação do teatro com a literatura.


Em sua primeira atividade, o projeto traz a representação da performance teatral ‘Pirata das Emoções’. O encontro ocorrerá na próxima sexta-feira (4), na sala de aula de literatura da UPE, campus Petrolina.


“Fazer Arte é mobilizar, flexibilizar e harmonizar os processos sensíveis e cognitivos e esse é o objetivo do projeto, atuar na sala de aula, unindo a arte ao conteúdo programático do professor. É muito gratificante ver essa proposta fluir com essa força,” declarou José Renner Benevides, professor e coordenador do projeto.


O evento que iniciará a partir das 16h conta com a participação de José Renner Benevides e Petreson Martis, coordenadores do projeto, além de convidados e estudantes da UNEB e da UPE.
Os alunos que participarem receberão certificado ao final do encontro.

Projeto Teatro para ninguém, teatro para todos


Nasceu a partir de uma conversa entre os coordenadores José Renner Benevides da Uneb e Petreson Martis da UPE Petrolina que, após uma performance do Professor Renner em um evento surgiu o interesse mútuo em aproximar o teatro e a literatura. Além dos coordenadores, outros professores também estão envolvidos no projeto.

Texto: Karyne Ramos/Klébia Muricy

Imagem: Divulgação

Professor da UNEB Juazeiro integra Comissão Nacional de Educação do Campo

Representando a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), através da Rede de Educação do Semiárido Brasileiro – RESAB, o Professor do curso de Pedagogia do Departamento de Ciências Humanas (DCH) de Juazeiro, Edmerson dos Santos Reis foi selecionado para integrar como membro da Comissão Nacional de Educação do Campo (CONEC). A posse aconteceu em Brasília/DF, na primeira reunião técnica de trabalho ocorrida entre os dias 12 e 14 de julho.

“A comissão tem papel fundamental na definição de políticas públicas de Educação dos Povos do Campo, Povos da Florestas e das Águas, da Educação Básica e Superior. Estar neste espaço enquanto representante da RESAB é uma responsabilidade imensa com todo a coletividade que se faz representado nesta composição da CONEC,” declarou o professor Edmerson dos Santos Reis.

O principal objetivo da comissão é assessorar o Ministério da Educação (MEC) na construção e promoção de políticas públicas de Educação do Campo para o Brasil. A CONEC foi criada no primeiro mandato do Governo Lula, porém após passar por um período sem funcionamento está sendo recomposta no retorno das comissões da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do MEC e conta com representantes das cinco regiões do país.

Edmerson é Docente Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), lotado no Departamento de Ciências Humanas (DCH) campus Juazeiro, atuando na graduação e na pós-graduação. Com formação em pedagogia, Reis possui Doutorado e Mestrado em Educação e atualmente compõe o Fórum Nacional de Educação (FONEC) e a Rede de Educação do Semiárido Brasileiro (RESAB). Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Contextualizada, Cultura e Território (EDUCERE), Coordenador do Projeto de Pesquisa e Extensão Reflexão dos Referenciais da Educação Contextualizada e Membro do Observatório dos Indicadores da Gestão Educacional no Território do Sertão do São Francisco, no norte da Bahia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando nos seguintes temas: Educação Contextualizada, Educação do Campo, Convivência com o Semiárido, Currículo e Formação de Professores, áreas temáticas sobre as quais possui vários livros e artigos publicados de sua autoria e em coautoria.

Texto: Karyne Ramos/ Klébia Muricy

Imagem: arquivo pessoal